Muita gente chegou a pensar que ela pudesse nem aparecer mais, mas aos 45 do segundo tempo Céline Dion surgiu deslumbrante na Torre Eiffel, para performar na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris. Essa sexta-feira (26) ficou marcada como a data em que a cantora canadense fez sua primeira apresentação em 4 anos, após interromper uma turnê mundial, em 2020 e revelar ao mundo seu diagnóstico de Síndrome da Pessoa Rígida, condição rara que afetou sua voz, em 2022.
Nos dias que antecederam a cerimônia, a imprensa internacional chegou a veicular que a artista faria um dueto com Lady Gaga na canção “La vie en rose”, um outro clássico conhecido na voz de Édith Piaf. No entanto, as duas estrelas fizeram performances separadas, bem como a cantora pop franco-maliana Aya Nakamura.
A apresentação de Céline comoveu internautas, que rasgaram elogios e se surpreenderam com os vocais intactos da artista. Muitos dos fãs dela ficaram preocupados com o comprometimento da voz da cantora após o diagnóstico de Síndrome da Pessoa Rígida, condição que afeta o sistema nervoso central, mas que tem manifestações neuromusculares. A artista emprestou seus vocais para “Hymne l’amour”, da cantora francesa Édith Piaf.
A cantora, que segue em tratamento, mostrou o quão sua voz pode ser afetada pela doença no documentário “I Am: Céline Dion”, lançado esse ano. Em algumas das cenas, Dion apareceu muito abalada por não conseguir usar a voz e vê-la falhando.
Por Matheus de Carvalho – Popline