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Daiane dos Santos vira filme internacional com apoio de Viola Davis

Foto: Globo e Reprodução/ Instagram @violadavis

No último dia 13 de maio, o Comitê Olímpico do Brasil prestou uma das maiores homenagens do esporte nacional a Daiane dos Santos. A ex-ginasta integrou oficialmente o Hall da Fama da entidade, que celebra ícones do esporte que marcaram época. Aos 41 anos, Daiane segue quebrando barreiras, agora fora dos ginásios.

No dia seguinte à homenagem do COB, veio o anúncio que movimentou o meio artístico e esportivo: a história de Daiane vai virar filme.

O longa, intitulado “A Menina que Voa”, terá coprodução da Maria Farinha Filmes e pela Ashé Ventures, empresa da atriz Viola Davis, vencedora do Oscar e uma das personalidades mais respeitadas de Hollywood.

Treze anos após sua aposentadoria das competições, Daiane dos Santos continua a inspirar novas gerações com sua trajetória. A gaúcha entrou para a história ao conquistar a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Ginástica Artística de 2003. Com esse feito, se tornou a primeira mulher negra e a primeira brasileira a alcançar tal resultado na modalidade.

De acordo com a Variety, o roteiro terá assinatura de Flávia Vieira e Janaína Tokitaka, e o filme contará de forma ficcional os desafios e as conquistas da ex-atleta.

“Nós sempre imaginamos que esse projeto tinha o necessário para capturar a imaginação do público, e estamos felizes de encontrar na Ashé a oportunidade de compartilhar essa visão nessa coprodução histórica para o Brasil”, afirmou Luana Lobo, coCEO da Maria Farinha Filmes.

Maurício Mota, coprodutor da Ashé, também reforçou a importância do momento: “Nós estamos em um momento muito especial para o Brasil, onde o público quer novos heróis. Nós temos a oportunidade de fazer esse projeto ser um grande sucesso não apenas local, mas global”.

Daiane não apenas escreveu seu nome na história por suas medalhas. A ex-ginasta criou movimentos inéditos, que acabaram reconhecidos internacionalmente.

Dois deles foram batizados com seu nome: o “Dos Santos I”, um duplo twist carpado, e o “Dos Santos II”, duplo twist esticado — este último jamais executado com sucesso por outra ginasta em competição.

Ela também representou o Brasil em três Olimpíadas (2004, 2008 e 2012) e conquistou cinco medalhas em Jogos Pan-Americanos: duas de prata e três de bronze. Mesmo fora das quadras, seu legado cresce com novos projetos e homenagens que mostram a potência de sua trajetória dentro e fora do esporte.

A previsão de estreia de “A Menina que Voa”, assim como o elenco e a direção, ainda não foi revelada. A expectativa em torno do filme, no entanto, já o coloca como uma das produções mais aguardadas do audiovisual brasileiro.

 

 

 Por Flavia Cirino – OFuxico