O terceiro lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2024 está disponível para consulta desde às 10h dessa quarta-feira (24/7).
Segundo o Ministério da Fazenda, o crédito bancário das 6.091.572 restituições será realizado ao longo do dia 31 de julho, no valor total de RS 8,5 bilhões.
Desse total, R$ 529.549.606,98 referem-se ao quantitativo de restituições de contribuintes que possuem prioridade legal. Serão 14.756 restituições para idosos acima de 80 anos, 95.040 restituições para contribuintes entre 60 e 79 anos, 9.672 restituições para contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 34.014 restituições para contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Além disso, 5.711.130 restituições serão destinadas a contribuintes que não possuem prioridade legal, mas utilizaram a declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição via pix. Foram contempladas, ainda, 172.719 restituições destinadas a contribuintes não prioritários. Por fim, foram incluídas no lote 54.241 restituições de contribuintes priorizados em razão do estado de calamidade decretado no Rio Grande do Sul.
Como consultar?
Para saber se a restituição está disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Consultar a Restituição”. A página apresenta orientações e os canais de prestação do serviço, permitindo uma consulta simplificada ou uma consulta completa da situação da declaração, por meio do extrato de processamento, acessado no e-CAC. Se identificar alguma pendência na declaração, o contribuinte pode retificar a declaração, corrigindo as informações que porventura estejam equivocadas.
O pagamento da restituição é realizado na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda, de forma direta ou por indicação de chave pix. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, por exemplo, a conta informada foi desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil, onde o cidadão poderá reagendar o crédito dos valores.
Por Aline Gouveia via Correio Braziliense